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Janelas dissidentes

Janelas dissidentes  2020
net art
http://janelasdesobedientes.art.br
 
Matheus da Rocha Montanari, Giselle Beiguelman, Bruno Seravali Moreschi, Alline Alves Nakamura, Ana Paula Leal, Helena Cavalheiro, Iago Santos, Icaro de Abreu, Laura Salerno, Livia Debbane, Luciana Moherdaui, Marcos Assis Piffer, Maria Claudia Levy, Paula Monroy, Sandra Kaffka, Vinicius Santos Almeida. 

Dissenting Windows aborda o impacto do coronavírus na cultura urbana do ponto de vista de São Paulo (SP, Brasil) e Santiago (Chile). Investiga o som como marcador social, revelando flutuações políticas e ideológicas no território urbano durante a quarentena.

 

De março a junho, capturamos coletivamente os sons. Essas capturas ocorreram em diferentes pontos da região metropolitana, na Baixada Santista, em Atibaia e Santiago (Chile), que forneceram diferentes camadas de comparação.  Os sons eram registrados três vezes ao dia e também durante os “janelaços” (momentos de protestos feitos nas janelas com batidas de panelas e frigideiras) contra as declarações e atitudes de Jair Bolsonaro diante da pandemia.

 

Nos bairros centrais, o ruído da infraestrutura urbana foi substituído pelo gorjeio dos pássaros. Porém, a 30km dali, nos subúrbios,  outra paisagem sonora foi capturada: funk nas ruas, canto gospel nas igrejas, e sons de encontros públicos. Diferentes regiões da cidade, revelaram através do som, dados sociais, políticos, e ideológico, indicando o mapeamento sonoro como um método interessante para analisar o urbanismo no Sul Global.

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Para criar o trabalho de net art, os sons foram separados por local e data, criando uma cronologia espacial tridimensional orientada por meio do som. Cada região tem uma cor diferente e seu território se torna uma grade quadriculada com uma topologia que reage aos sons nela. As cores dos diferentes locais não são identificadas ou legendadas, convidando o visitante a explorar o espaço e a fazer a sua própria investigação auditiva.

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